Corredor Metropolitano leva o trânsito ao caos

Todo mundo já esperava por isso! E pior, há muito tempo. O caos que o primeiro dia útil de funcionamento do Corredor Metropolitano provocou no trânsito entre Niterói e São Gonçalo já podia ser imaginado. E isso não era novidade para ninguém. 
Desde que a obra foi inaugurada no sábado, diversos pontos de lentidão puderam ser vistos ao longo da Alameda. E a conclusão era lógica: se em um dia de pouco movimento como os finais de semana, a nova via não suportaria o tráfego pesado de uma segunda-feira. Com o "circo" preparado: imprensa à postos ao vivo para mostrar o vexame, prefeitura enlouquecida para tentar atenuar os problemas e a população madrugando para sair mais cedo de casa prevendo esse caos... Não deu outra: o trânsito foi parando, parando até que quando foram ver o tamanho do estrago, o congestionamento já estava chegando no Colubandê - ou 9 Km de trânsito péssimo.  Imediatamente helicópteros de emissoras de tv e rádio começaram a sobrevoar a região para mostrar, ao vivo, o grande mico que se transformou o Corredor Viário. Essa é mais prova de que nosso sistema de transporte está insustentável e que de nada adiantarão medidas paliativas. Outras formas de mobilidade urbana devem ser construídas, linha 3 do metrô já! (Imagem: reprodução da tv)

5 Comentários

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  1. O interessante é que o valor estimado para a construção da linha 3 do metrô foi de 3 bilhões de reais ( sem a interligação com a Praça XV. Para isso, serão mais 3 bilhões), o mesmo valor que vai ser gasto para a "revitalização" da zona portuária do rio. A prioridade do governo do estado é embelezar a cidade para os gringos verem e a população continua enlatada nos ônibus lotados e parados nos infinitos engarrafamentos da cidade... O mais interessante é que o chororô com os royalties do petróleo, eram para justamente minimizar os impactos que esse setor gera no estado, tendo a infraestrutura como um dos pontos em questão. E me digam: para onde está indo toda essa verba do petróleo????

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  2. Leonardo, creio que os recursos do petróleo não tem relação com os investimentos em transporte. Até onde sei esse dinheiro custeia outras contas do estado como meio ambiente e funcionalismo. A ideia é excelente!

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  3. Concordo plenamente com a reportagem quando afirma que o corredor viário da Alameda não passa de Paliativo.A obra só serviu para piorar mais ainda o trânsito da já saturada Alameda.O Estado não se deu conta que o leste fluminense cresceu muito e necessita de mais investimentos em transporte de massa e melhorias nas estradas.Se o comperj entrar em funcionamento nas atuais circunstâncias em que o trânsito de Niterói e São Gonçalo se encontram,as duas cidades vão entrar em colapso com a explosão populacional e o excesso de carros nas ruas por falta de investimento em transporte de massa de qualidade.

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  4. Tempo de abertura de semáforos, largura das pistas, largura das entradas e das saídas, trajeto exato e quantidade de veículos, informação para motoristas e usuários!!!

    Eles só pensam nisso tudo DEPOIS da obra já feita ???!!!

    O QUE FAZEM OS SENHORES "TÉCNICOS E ESPECIALISTAS DE TRÂNSITO" ANTES E DURANTE A OBRA ???!!!

    Aonde estão os doutores em transporte urbano??

    Só pelas poucas fotos que vi da obra dava para perceber
    (de longe) que ia ter problemas..

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  5. Uma questão é fato: o novo sistema não tem capacidade para comportar o volume de tráfego. Os jornais veicularam que esse projeto está concebido há 15 anos atrás. O que todos queremos saber é se essa obra, antes de ser implementada, teve algum tipo de estudo de atualização já que o volume de tráfego não é o mesmo da época em que o projeto fora concebido. Chega de "tapar o sol com a peneira", metrô já!

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