O vazamento de petróleo nos EUA e os royalties fluminense

O vazamento de petróleo no Golfo do México, provocado por uma barbeiragem da petroleira britânica British Petroleum, deveria servir para calar a boca daqueles que apoiam a mudança na distribuição dos royalies do pré-sal. Com a Emenda Ibsen, lei que tramita no Congresso para modificar a distribuição dos royalties igualando o recebimento entre estados que produzem ou não, deveria aproveitar esse episódio nos Estados Unidos e reconhecer que a produção de petróleo é uma atividade econômica de grande risco para o meio ambiente. Como mais de 80% do petróleo brasileiro é extraído no litoral fluminense, o risco de ser ter prejuízos ambientais são exclusivos do nosso estado.
É justo um estado que sequer tenha litoral receba a mesma quantia de royaltie, que é o valor pago pela compensação da atividade petrolífera, do que o nosso estado? Não, definitivamente não é! O estado do Rio já teve algumas experiências de vazamento de petróleo, as piores ocorreram na Baía de Guanabara quando problemas no duto da Petrobras derramou 1,292 milhão de litros de óleo na baía que sofre até hoje as consequências desse acidente (veja aqui quais foram os acidentes ambientais até o ano de 2000). Enquanto isso lá nos estados Unidos a empresa responsável pelo acidente está há quase 2 meses tentando encerrar o vazamento e várias tentativas não deram certo. O resultado dessa catástrofe é a destruição do litoral, principalmente do estado da Lousiana. Será que estão querendo colocar em risco as belezas naturais do nosso estado? Espero que não. Rogo aos nossos legisladores que reflitam sobre esse episódio e respeitem os royalties fluminense, preservando essas compensações financeiras ao nosso estado.

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